Não matar o mensageiro

É comum procura-se a dica para aquilo que nos preocupa.

Desde a dor de cabeça ou azia a como enveredar pelo caminho mais rápido para a iluminação espiritual.

O chá, o suplemento milagroso, o ponto de acupuntura mágico.

O mestre que nos vai tocar na fronte e a nossa vida vai mudar para sempre.

Antes de partir para uma cruzada na irradiação do sintoma físico ou espiritual existe um outro caminho.

A procura da causa.

• Como nos movemos
• Como comemos
• Como interagimos

E como estes factores se ligam com as estações do ano.

E isto aplica-se quer às unhas encravadas ou a uma vida espiritual insatisfatória.

Tudo começa com o porquê. Com as questões que a vida nos coloca e neste diálogo.

A dica é um monólogo.

• Porque existe esta dor de cabeça?
• Porque existe esta azia?
• Porque é que a minha vida espiritual não é satisfatória?

Embora a aproximação possa não ser tão sexy, porque é mais fácil apontar o dedo a uma situação e vê-la como a mãe de todas as desgraças.

Ao procurar a causa estamos a ver o sucedido como a visita de um mensageiro com informação relevante à solução do que nos preocupa e não como algo a abater.

Estamos a comunicar com a vida.

E quando existe a aspiração de transformar a nossa vida para um alinhamento mais sustentável, a última coisa que queremos é matar o mensageiro.

Mas sim fazes as pazes com ele.